Presidente do COI agradece a Dilma por financiar serviços básicos dos Jogos
O presidente do Comitê Olímpico Internacional, o alemão Thomas Bach, agradeceu ao governo brasileiro por bancar alguns dos serviços básicos para realização dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos do Rio-2016. O dirigente passou a tarde desta terça-feira, 24, em Brasília, onde se reuniu com a presidente Dilma Rousseff.
“Tivemos uma reunião excelente com a presidente Dilma Rousseff e agradeci a ela pelas importantes decisões que o governo do Brasil tomou na semana passada, Ela deixou claro o quanto ela e o governo estão comprometidos com o sucesso dos Jogos.”
A União arcará com as despesas na aquisição dos equipamentos esportivos, como bolas, por exemplo, além de fazer a segurança completa dos Jogos, fora e dentro das arenas. Além disso, o governo federal será o responsável pelo financiamento da geração de energia das instalações olímpicas.
“Os Jogos vão oferecer uma nova infraestrutura para o Rio de Janeiro e para o Brasil e serão um catalisador para o crescimento do Rio e do Brasil no quis diz respeito às questões de transporte”, afirmou o presidente do COI.
Foi Bach quem pediu para encontrar Dilma Rousseff. Desde fevereiro, quando o presidente do COI já sabia que viria ao Brasil, ele tentava agendar uma reunião com a presidente. O encontro deve ocorrer no Palácio do Planalto, no início da tarde. O ministro chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e o ministro do Esporte, George Hilton, participam da reunião.
Ele também afirmou que os Jogos-2016 serão os mais inclusivos da história. “Haverá uma grande quantidade de competições que poderão ser assistidas nas ruas do Rio de Janeiro, vamos fazer com que as pessoas participem dos Jogos, não só vendo pela televisão. As provas de triatlo, maratona aquática, ciclismo, remo e a maratona serão alguns dos eventos com acesso gratuito, para que possa celebrar o espírito dos Jogos Olímpicos à moda brasileira”, disse Bach.
Essa é a terceira visita de Bach ao Brasil desde que ele assumiu a presidência do COI. A primeira, em janeiro de 2014, ele também reuniu-se com Dilma. Depois disso, o dirigente veio ao país em julho de 2014.