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RJ volta atrás e confirma meta olímpica de limpeza da Baía de Guanabara

Ana Carolina Fernandes/The New York Times
Lixo acumula-se na beira da Baía de Guanabara, local de competição da Rio-2016 imagem: Ana Carolina Fernandes/The New York Times

Vinicius Konchinski*

Do UOL, no Rio de Janeiro

O governo do Rio de Janeiro voltou atrás e ratificou nesta quinta-feira (29) seu compromisso de limpar a Baía de Guanabara para a Olimpíada de 2016. Nesta manhã, o secretário estadual da Casa Civil, Leonardo Espíndola, afirmou o Estado vai, sim, passar a tratar 80% do esgoto despejado na baía até o início dos Jogos Olímpicos do Rio.

“O compromisso olímpico está mantido. Hoje, já tratamos 50% do esgoto da baía. Pretendemos cumprir a meta de tratar 80% do esgoto”, afirmou Espíndola.

A declaração foi dada dias depois de o secretário estadual do Meio Ambiente, André Corrêa, descartar o cumprimento da mesma meta. Na semana passada, Corrêa pregou transparência e afirmou que a limpeza da baía prometida pelo governo ao COI (Comitê Olímpico Internacional) era inviável. “Não vai acontecer”, resumiu Corrêa.

Para o secretário Espíndola, a declaração de Correa foi mal interpretada. Segundo ele, Correa disse que a limpeza total da baía não estará concluída. Ele não quis dizer, contudo, que o tratamento do esgoto não chegará aos 80% prometidos.

O secretário da Casa Civil ainda ressaltou que, no evento-teste de vela realizado no passado, a água da baía já mostrou ter condições de receber uma competição olímpica. “Estamos absolutamente tranquilos. A competição de vela será realizada em um cenário maravilhoso, com perfeitas condições para que os atletas consigam desempenhar suas capacidades.”

Metrô

O secretário também afirmou que a Linha 4 do metrô, ligando a zona sul à Barra da Tijuca, será concluída em 2016. Ele acrescentou que estão mantidos os compromissos e prazos de entrega das obras de modernização do Parque Aquático Julio Delamare e de instalação de quadras de aquecimento do ginásio do Maracanãzinho.

As duas obras eram de responsabilidade do governo estadual, na Matriz de Responsabilidade dos Jogos, mas foram repassadas ao Consórcio Maracanã, concessionária que administra o complexo esportivo. Conforme Espíndola, a Odebrecht, principal empresa do consórcio, pediu reequilíbrio financeiro do contrato, mas isso não afetará o andamento das obras.

*Com informações da Agência Brasil
 

 

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