Recreação e guerra

Apesar de ter registros mais antigos, a ligação do trampolim com o esporte aconteceu apenas em 1936, quando o norte-americano George Nissen patenteou a cama elástica. Usada em aulas de educação física, a chegada do trampolim na Europa se deu com propósitos distantes das medalhas, mas com o propósito de preparar soldados para a Segunda Guerra Mundial.

Exigências

Para se tornar olímpico, o trampolim teve que abrir mão de uma federação internacional própria. Por uma determinação do Comitê Olímpico Internacional (COI), a Federação Internacional de Trampolim (FIT) teve de se tornar afiliada da Federação Internacional de Ginástica (FIG) em 1999. No ano seguinte, o trampolim acrobático pôde estrear, nos Jogos de Sydney.

Pequena notável

Com 1,51 m de altura, 47 kg e apenas 17 anos, a carioca Giovanna Bastos conquistou a medalha de bronze nos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, na sua estréia na competição continental. Giovanna ficou atrás apenas das favoritas canadenses. A rotina de treinos da trampolinista incluiu quatro dias de treino por semana, com sessões de quatro horas de prática.

VOCÊ SABIA?
  • No Mundial de Hannover de 2006, Carlos Ramirez foi prejudicado por não ter familiaridade com equipamentos de primeira linha. Após o aquecimento, o brasileiro ficou com as panturrilhas inchadas e doloridas, amargando um 88º lugar no geral.
  • Os ginastas de alto nível que praticam trampolim acrobático podem atingir até oito metros de altura durante os saltos presentes em suas apresentações.
  • O termo trampolim, ligado à cama elástica, foi criado pelo circo Hughes, que se apresentava em Londres, por causa da apresentação do seu acrobata francês Trampoline, que dava saltos mortais em uma cama elástica, e acabou batizando a modalidade.
  • Apesar do bronze no Pan do Rio com Giovanna Bastos, o Brasil nunca levou um representante para as Olimpíadas. E para Pequim, a sina continua.