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Trampolim acrobático

AP/Amy Sancetta

Esporte ainda "engatinha" nos Jogos Olímpicos

Confira mais da modalidade

27/08/2008 - 15h15

Com dois ouros inéditos, China marca a história do trampolim acrobático

Do UOL Esporte

Em São Paulo

Com a torcida a favor, os atletas chineses do trampolim acrobático não decepcionaram e confirmaram, com ouros inéditos, um futuro domínio na modalidade que tem apenas três Olimpíadas de existência. Foram os dois primeiros ouros da história chinesa na disputa individual masculina e feminina, além de um bronze também no individual masculino.

Amy Sancetta/AP
Shanshan Huang caiu na segunda rotina ainda nas eliminatórias, amargando o 14º

E eles poderiam ter conquistado mais uma medalha, se Shanshan Huang, a primeira chinesa a conquistar uma medalha no trampolim acrobático, tivesse se classificado para a final. Porém, a terceira colocada do ranking mundial e bronze em Atenas caiu na segunda rotina ainda nas eliminatórias, amargando a 14ª colocação..

Sem brasileiros na modalidade, todos assistiram aos russos e ucranianos, acostumados a sempre lutarem pelo pódio, serem desbancados pelos chineses sem ao menos conseguirem se destacar na competição. Yuriy Nikitin, campeão em Atenas-04, ficou apenas na quinta colocação e o ucraniano ficou atrás de mais um asiático, o japonês Tetsuya Sotomura.

Com notas altas, o chinês Lu Chunlong conquistou a medalha de ouro, ao somar 41,00 pontos, enquanto o seu compatriota, Dong Dong, levou o bronze com 40,60.

Já na competição feminina, a chinesa He Wenna fez duas impressionantes séries já na qualificação, se tornando uma das favoritas a subir ao pódio. Depois de fazer uma apresentação melhor do que a canadense Karen Cockburn, que mais uma vez ficou com a prata repetindo o resultado de Atenas-2004, a chinesa levou o ouro inédito da modalidade. A uzbeque Ekaterina Khilko terminou na terceira colocação e levou o bronze, a primeira medalha da modalidade de seu país.

E se os russos no masculino tiveram que se contentar com posições mais baixas, no feminino a história não foi diferente. A russa Irina Karavaeva, ouro em Sydney, com medo de repetir o seu mau desempenho em Atenas, quando não conseguiu a classificação para a final ainda nas eliminatórias, fez a segunda maior nota da prova em Pequim e seguiu para a disputa de pódio. Porém, a atual número um do mundo acabou decepcionando ao cometer erros que a deixaram apenas com o quinto lugar da prova.

A alemã Anna Dogonadze, atleta mais velha na prova feminina em Pequim, com 35 anos, ouro em Atenas, ficou apenas com o sétimo lugar.

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