Os saltos ornamentais se desenvolveram no Brasil a partir da chegada da natação ao país, já no século 20. Apesar de já existir um trampolim rudimentar no rio Tietê, providenciado pelo clube Esperia, em São Paulo, a primeira prova da modalidade no país aconteceu em 1913, na praia de Botafogo, no Rio de Janeiro. Seis anos depois, foi construída a primeira piscina para saltos ornamentais no Fluminense.
Nas Olimpíadas, o Brasil iniciou sua participação em 1920, nos Jogos da Antuérpia. Adolfo Wellish representou a delegação na modalidade, ficando em oitavo lugar na prova da plataforma plana, que já não é disputada. Entre as mulheres, a estréia aconteceu apenas em Melbourne-1956, com Mary Dalva, que terminou na 17ª posição na plataforma.
A melhor colocação brasileira nos saltos ornamentais veio com o sexto lugar no trampolim conquistado por Milton Busin em Helsinque-1952.
Em Sydney-2000, o saltador paulista Cassius Duran ficou em 14º lugar no trampolim. O brasileiro chegou à semifinal e acabou eliminado por apenas um ponto. Na mesma prova, a saltadora Juliana Veloso foi a 19ª na colocação geral. Na plataforma, a brasileira ficou em 35º.
Quatro anos depois, em Atenas, César Castro igualou o feito de Milton Busin ao chegar entre os 12 finalistas do trampolim de 3 m. O atleta é uma das esperanças de medalha do Brasil na disputa. Castro conquistou bons resultados nos últimos anos, como a prata no Pan-Americano do Rio 2007.
Além de César Castro no trampolim de 3 m, o Brasil vai contar com um trio na prova da plataforma de 10 m: Juliana Veloso, Cassius Duran e Hugo Parisi.