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Vôlei

Silvio Ávila/Divulgação CBV
Rodrigão esteve ameaçado de não ir a Pequim

Rodrigão

“Preciso agradecer a todas as pessoas, principalmente a minha família e ao Bernardo, que esperou e confiou na minha recuperação”.

Data de nascimento
17/04/1979
Local de nascimento
São Paulo (SP)
Residência
Macerata (ITA)
Peso e altura
85 kg/2,05 m
Posição
Meio-de-rede
Participação em Pequim
Prata

Ainda se recuperando de uma cirurgia, Rodrigão pôde ajudar pouco dentro da quadra nas Olimpíadas. Sem estar em sua melhor forma, o jogador permaneceu no banco e ficou na torcida para André Heller substituí-lo à altura. Além disso, precisou ver de fora a seleção brasileira ser superada na decisão pelos Estados Unidos e ficar com a prata.

Sua participação em Pequim, a segunda de sua carreira, esteve bem ameaçada. Em uma partida pelo seu clube Lube Macerata, da Itália, ele se contundiu e viu as chances de ir à China diminuírem. A força de vontade, no entanto, fez com que Rodrigão se recuperasse em um tempo curto. A intervenção cirúrgica, realizada no dia 10 de março em Curitiba, teve como objetivo corrigir a lesão sofrida no ligamento cruzado anterior.

Após dois meses, o jogador voltou aos treinamentos, que no início foram mais voltados à parte física. Em Julho, o atleta já disputava jogos pelo Brasil na pior campanha na Liga Mundial sob o comando do técnico Bernardinho. O Brasil, que com o treinador havia estado em todas as finais da competição, terminou apenas em quarto, perdendo para os Estados Unidos na semifinal e para a Rússia na disputa do terceiro lugar.

"A conquista da medalha de ouro em Atenas, em 2004, foi o momento mais importante de minha carreira. De jeito nenhum vou ficar de fora da possibilidade de repetir esse feito para o vôlei brasileiro lá na China", comentou Rodrigão ao voltar a jogar pela seleção.

Véspera de Olimpíada parece ser um drama na vida do paulista de 2,05 m. Na sua estréia em Olimpíadas, em Atenas-2004, correu o risco de ficar fora do grupo ao sentir, semanas antes dos Jogos, um edema ósseo na perna direita que o tirou da fase final da Liga Mundial 2004. Rodrigão só foi confirmado em Atenas na última hora, após amistosos com a seleção na França.

O central fez sua estréia na seleção em 2000 e, como reserva, integrou o time que conquistou o ouro no Mundial de 2002 e dois títulos da Liga Mundial (2001 e 2003). Nessa última conquista, teve papel decisivo a partir da segunda fase, assumindo a titularidade após o corte de Gustavo, que se contundiu.

Nas últimas temporadas, Rodrigão ora entrou como titular, ora como reserva de André Heller. Em clubes, se destacou no Suzano e no Banespa, times com os quais chegou duas vezes ao vice-campeonato da Superliga (1998/99 e 2001/2002, respectivamente). Depois atuou por uma temporada no Ferrara, da Itália e voltou ao Suzano na temporada 2004/2005. Atualmente, defende o Macerata.