* Lista de modalidades com atletas confirmados para as Olimpíadas.
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Murilo conquistou seu espaço na equipe titular e deixou Pequim com moral, mesmo com a derrota na final para os Estados Unidos
Murilo é um dos jogadores menos experientes que representaram o Brasil em Pequim. Mesmo assim, o atleta conquistou seu espaço na equipe e atuou boa parte da competição como titular. Sua primeira experiência olímpica, porém, não terminou da melhor forma e sim com a prata que impediu o bi da seleção.
A vida de Murilo no vôlei não está somente voltada às quadras. Além de ser irmão do meio-de-rede Gustavo, com o qual joga pela seleção, o ponta de 27 anos é noivo da jogadora da seleção feminina, Jaqueline.
O início da carreira foi parecido ao do irmão. Começou no Banespa, onde ficou por cinco anos e conquistou o bicampeonato paulista de 2001 e 2002. Ainda atuou por duas temporadas no Suzano antes de se mudar para a Itália. Lá, defendeu o Valentia e com boas atuações conseguiu chegar a uma equipe de ponta, o Modena, onde já atuava o levantador Ricardinho.
O sonho de atuar ao lado do irmão na seleção brasileira se tornou realidade em 2004, quando Murilo foi chamado por Bernardinho pela primeira vez. Mas a concorrência na época ainda era grande. Para a posição do jogador, a ponta, Bernardinho tinha Giba, Giovanne e Nalbert.
Quando Nalbert voltou à seleção em 2005, as convocações de Murilo diminuíram. Porém ele conseguiu assegurar uma vaga na equipe que disputou o Mundial do Japão, em 2006. Foi pouco utilizado na competição, já que Giba e Giovanne, que fez o ponto do título do Brasil, tiveram grande destaque.
Após a conquista do mundial, um fato desagradável fez Murilo ganhar mais espaço na seleção: a séria contusão de Nalbert. Com o ex-capitão fora de combate, o caminho do gaúcho na seleção foi facilitado, principalmente para garantir seu nome na lista dos convocados para o Pan do Rio de Janeiro, em 2007.