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Vela

Divulgação/ZDL
Bruno Fontes na sua estréia olímpica, em Pequim

Bruno Fontes

"Após Atenas-04, percebi que minha carreira tinha chegado em um ponto chave. Tinha de virar profissional para atingir meus objetivos".

Data de nascimento
25/09/1979
Local de nascimento
Florianópolis (SC)
Residência
Florianópolis (SC)
Peso e altura
79 kg / 1,75m
Classe
Laser
Participação em Pequim
27º

Herdeiro, sucessor, sombra do octocampeão mundial Robert Scheidt. Bruno Fontes está acostumado aos rótulos. Aos 28 anos, 20 dedicados à vela, somente nos últimos dois anos ele passou a brilhar. Só depois que o multicampeão Scheidt, dois ouros olímpicos, oito mundiais e mais de 100 títulos no currículo, deixou a Laser para velejar na Star.

O posto de titular da Laser chegou justamente quando Bruno resolveu que a vela seria seu futuro. Em 2005, após os Jogos de Atenas, em que foi reserva de Scheidt, ele terminou a faculdade de engenharia ambiental e virou, em suas palavras, profissional do esporte. Montou um projeto de patrocínio esportivo e foi atrás de empresas interessadas. Encontrou apoio e iniciou sua campanha olímpica.

Os resultados do temporada passada foram promissores. Conquistou a vaga olímpica para o Brasil no Mundial de Portugal, em julho, ficou entre os dez primeiros na Pré-Olímpica de Qingdao, em agosto. Já em 2008, foi o 11º no Mundial de Laser da Austrália, em fevereiro. O objetivo era melhorar ainda mais a performance, conquistar uma medalha olímpica e, até o final do ano, chegar aos cinco melhores do ranking mundial.

Mas, na sua primeira participação olímpica, o máximo que Bruno Fontes conseguiu na imprevisível raia de Qingdao foi o 12º lugar, em duas regatas. Na classificação geral de sua classe, ele ficou em 27º e perdeu a chance de disputar o pódio na regata da medalha, que reúne somente os dez melhores colocados. Fontes se despediu dos Jogos antes da prova decisiva.