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Remo

AFP
Fabiana fica com a 19ª colocação

Fabiana Beltrame

A campanha de Pequim foi mais fraca do que a de Atenas para Fabiana, que foi vencedora da final D no skiff simples

Data de nascimento
09/04/1982
Local de nascimento
Florianópolis (SC)
Residência
Rio de Janeiro (RJ)
Peso e altura
69 kg / 1,72 m
Prova
Skiff simples
Participação em Pequim
19º lugar

Fabiana Beltrame ficou em primeiro na final D disputada em Pequim. Com isso, a remadora fica com a 19ª posição no quadro geral do skiff simples feminino. Um resultado inferior ao 14º lugar alcançado por ela quatro anos antes.

Fabiana será sempre lembrada por ser a primeira remadora brasileira a participar de uma Olimpíada. Ela esteve presente nos Jogos de 2004, em Atenas. E reconhece que essa conquista acabou por dar uma importância especial para sua carreira. "Foi um marco na minha vida", conta.

Em novembro de 2007, ela conseguiu repetir a dose e garantir vaga para os Jogos Olímpicos de Pequim em disputa na Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio. Porém, até se tornar uma atleta olímpica, Fabiana passou por experiências quase tão importantes quanto a de Atenas ou a que virá de Pequim. A primeira delas foi um campeonato estadual na década de 1990, logo que começou a treinar o esporte. Foram, aliás, estes campeonatos estaduais que incentivaram Fabiana a se tornar uma atleta de verdade.

Assim, ela acabou sendo convocada para disputar os Jogos Pan-Americanos de 2003, em Santo Domingo. O sexto lugar na categoria skiff duplo não foi o resultado que ela esperava e o diagnóstico é preciso: "Não estava tão entrosada com a minha parceira (Caroline Beloni). Esperava uma medalha, mas foi o que deu para fazer".

Nos Jogos Pan-Americanos de 2007, a expectativa era a mesma e o resultado também foi parecido. Depois de ficar na última posição das finais, a 35s das quartas colocadas, Fabiana saiu bastante desanimada da arena de competição: "Não quero colocar culpa em ninguém, não sei se o barco estava nervoso, ou o que foi. Havia muita marola, mas isso tinha para todo mundo. Paramos três vezes. Não tem desculpa, é frustrante", declarou na época.

Ela contou com a ajuda de seu namorado, Gibran Cunha, veterano de seleção, para se reerguer e chegar aos Jogos Olímpicos de Pequim. Ao lado de Anderson Nocetti, ela é a única veterana da seleção, que formou em 2008 a equipe brasileira mais numerosa nas Olimpíadas, ao lado dos Jogos de 1932 e 1936.