Léo

Mesmo depois de passar por recuperações de lesões nos dois joelhos, Léo foi uma das armas da equipe brasileira em Pequim

Armador central, Léo começou a jogar handebol nas aulas de Educação Física da escola ainda criança, como a maioria dos praticantes de handebol. Vindo da cidade paranaense de Campo Mourão, o sucesso do jogador foi tão grande que ele já está há 11 anos defendendo a camisa verde-amerela da seleção masculina de handebol, partilhando da grande maioria das conquistas do time desde então.

Sua primeira grande vitória foi com a medalha de prata nos Jogos Pan-Americanos de Winnipeg-1999. Depois de ficar de fora da seleção de Santo Domingo-2003, que levou o ouro, e também da décima posição atingida em Atenas-2004, Léo se redimiu no Pan do Rio de Janeiro ao fazer parte da equipe bicampeã, que venceu a decisão contra Argentina.

Apesar do sucesso e até de convites para jogar no exterior, que preferiu não aceitar, Léo também teve dificuldades em sua carreira, principalmente sofrendo com lesões. Em 2002, quando já havia trocado o Maringá pelo Pinheiros, de São Paulo, ele rompeu os ligamentos do joelho esquerdo e teve de ficar em recuperação por seis meses.

Os problemas voltaram a acontecer no final de 2007. Atuando pelo Londrina, ele sofreu uma nova lesão, desta vez no joelho direito, durante a final da Liga Nacional. O armador teve de passar por cirurgia e só voltou à quadra em maio, já integrado à seleção. Mostrando estar recuperado, ele conquistou o Pan-Americano de seleções, em São Carlos (SP).

“Estou muito tranqüilo para voltar a jogar e feliz por treinar bem, sem sentir dores no joelho", disse o paranaense, que participou ativamente das partidas em Pequim e colaborou para deixar o Brasil com a 11ª colocação nestes Jogos.